quarta-feira, 16 de setembro de 2009



Porque nem tudo é sobre romance, mas tudo, tudo
é amor.

terça-feira, 1 de setembro de 2009


Lembra quando perdíamos nosso tempo desenhando? Árvores, estrelas, pessoas, praia. Expressávamos o que não sabíamos que existia. Hoje, ainda não sei o que sinto e já não sei como desenhar algo tão irreal. Mas porque tudo isso? Um ato, um afeto - ou a falta tudo que queremos por aqui. Pensamos de mais, de mais, de mais, de mais, de mais sem sair do lugar. Nossas vidas continuam as mesmas. O mesmo sol, a mesma lua, o mesmo tempo. Já não gosto disso. O sol arde meus olhos, a lua me chama para uma visita e o tempo não passa e nada acontece - a não ser o fato de tudo estar em constante modificação. Mas passa, o tempo todo o tempo passa e a cada tempo perdido é uma chance de mudar desperdiçada. E como fazer diferente? Fim? Não pode, não pode pelo aperto inocente em meu coração, pela uma lágrima seca em minha face. Interferir no tempo não é o ato mais inteligente, o desespero não é inteligente. As emoções não são inteligentes e em alguns casos, nem mesmo a razão. São só palavras. Valor que damos à desenhos que criamos e repetimos sem parar e sem motivo algum. Valor que damos à vozes que nada dizem. No fim, o que importa é o que ficou e nada do que eles querem ficará para mim. Repito todos os dias em uma constância viciante: porque não podemos viver só de amor? Sim, sim, amor e nada mais. Pra que mais? Amor de verdade e mais nada. Eu e ele. Eu e ela. Ele e ela. Se me sinto em paz ao teu lado, porque preciso de mais? Pra completar. Porque preciso de tempo? Pra conhecer. Porque preciso de fim? Para.

E agora o gato quer morder minha mão.