terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Ainda bem que a vista está sendo rara, pois já não agüento o beijo na cabeça ou a dor. Como não agüento mais! E agora não já alguém para me salvar... Já não agüento este clichê de escrever as mesmas coisas de ontem.
[fragmentos da agenda em forma dramática]


domingo, 24 de fevereiro de 2008

de um jeito ou de outro um manicômio me espera.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

cansada e adorando essa vida de mãe.

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG81603-6014,00.html



sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Talvez a vida seja assim. Não é epecial para a pessoa que é te vital, mas é especial para quem te é irritante de vez em quando. Agora porque tem que ser assim? Vá saber. Quando não se quer falar, te fará tão mal assim deixa-la em paz?
Eu o deixo em paz.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Hoje não escrevo

Chega um dia de falta de assunto. Ou, mais propriamente, de falta de apetite para os milhares de assuntos. Escrever é triste. Impede a conjugação de tantos outros verbos. Os dedos sobre o teclado, as letras se reunindo com maior ou menor velocidade, mas com igual indiferença pelo que vão dizendo, enquanto lá fora a vida estoura não só em bombas como também em dádivas de toda a natureza, inclusive a simples claridada da hora, vedada a você, que está de olho na maquininha. O mundo deixa de ser realidade quente para se reduzir a marginália, purê de palavras, reflexos no espelho (infiel) do dicionário.
(...) Que é isso, rapaz. Entretanto, aí está você, casmurro e indisposto para a tarefa de necher o papel de sinaizinhos pretos. Conclui que não há assunto, quer dizer: que não há para você, porque ao assunto deve corresponder certo número de sinaizinhos, e você não sabe ir além disso, não resolve os intestinos da vida, ficam em sua cadeira assuntando, assuntando. Então hoje não tem crônica.

Carlos Drummond De Andrade

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

super cansada e ouvindo música de rompimentos do nando reis.
e sex pistols.
e nirvana (claaaaaaaaaaaro).
e quatro dias pra ter meu gatinho, e ninguém sabe o que isso significa (por isso insistem em não deixarem eu ter um!)

"(...) eu não vou chorar, você não vai chorar, ninguém precisa chorar, mas eu só posso dizer por enquanto que nessa linda histórias os diabos são anjos. (...)"
nando reis, dessa vez


domingo, 10 de fevereiro de 2008

Desde que ela foi embora, nada mais funcionou. O galo canta muito antes da aurora, e a roupa ainda não secou. Mesmo a lua que brilhava lá fora, uma nuvem de chumbo apagou, o apito do guarda noturno assopra só pra me lembrar que acabou. O muro separa o mundo lá fora, a água do poço secou, o vidro embaça se meus lábios encostam num beijo que não me tocou. Diga que é pra ela voltar, que sem ela eu não passo nada bem, que duas pessoas não deixam de amar, que uma pessoa só não conta, que uma pessoa só não é ninguém. Escuto um barulho num silêncio que chora, não reconheço esse som, não ouço o riso que ouvia outrora pois seu sorriso ela levou. Eu entro sozinho e fecho a porta, acendo a luz e não encontro mais ninguém. Os moveis antigos que morrem na sala estão só pra me lembrar que acabou. Diga que é pra ela voltar, que sem ela eu não passo nada bem, que duas pessoas não deixam de amar, que uma pessoa só não conta, que uma pessoa só não é ninguém.
nando reis, pra ela voltar

solitudine.




sábado, 9 de fevereiro de 2008

Cale sua boca que já não agüento tanto falatório, tente ao menos uma vez guardar as críticas para os outro - elas não me afetaram, sei como sou e o porque, estou me dando bem com isso e estou ótima. Se tens inveja, a culpa não é minha.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

"A gente procura o amor; acha que o econtrou. Depois vem a queda. De muito alto. É melhor cair do que ficar sempre no chão? Você está fazendo da sua vida um calvário, Os rostos suplicantes, a solidão, as mãos sujas, um bebê que chora, a noite, o vazio...O vazio é uma questão de ponto de vista... Os braços que me apertam e anulam minha aflição, sinto uma carícia nos meus cabelos, nos meus olhos que queimam, no meu rosto inundado, nos meus lábios sôfregos. Não sei mais por que estava chorando. Já não choro. Já não mesmo? As lágrimas continuam a correr, mas porque não posso contê-las. Sinto-me tão bem. A esperança renasce do fundo do abismo. Re-deslumbrada.Quiçá estas lágrimas sejam de alegria...Eu não sei"

Lolita Pille
nãohouvesperançaoualegria